terça-feira, 25 de setembro de 2018

Diálogo ou Rendição ?

Foto: Tribunal Superior Eleitoral

Diálogo ou Rendição ?

Saiu no site O Antagonista que Fernando Haddad , o candidato fantoche do presidiário Lula,  está propondo "dialogar" com os eleitores do Jair Bolsonaro.

"Fernando Haddad, o poste de Lula, falou a blogueiros e disse que o PT precisa “dialogar também com o eleitorado do [Jair] Bolsonaro”, registra o Estadão."
 

Pode estar faltando conversa, diálogo. Precisamos ter humildade”, declarou o ex-prefeito."
(O Antagonista - 24.09.18 20:31)

Refeito da surpresa comecei a desenvolver algumas hipóteses que poderiam explicar a "declaração" do candidato petista.
 

1- A declaração foi uma piada de campanha. Sarcasmo típico da esquerda radical.

2- A declaração foi mais uma tentativa de enganar o eleitorado, passando a ideia de que o  PT é um partido democrático e aberto ao diálogo. O PT é pródigo em enganar a sociedade com suas mentiras programáticas e pragmáticas.
 

3- A declaração é uma mensagem subliminar que esconde a real  intenção de impor aos eleitores do Bolsonaro uma rendição negociada. O PT veste a pele do cordeiro mais uma vez !

Depois de muita reflexão cheguei a conclusão de que a real intenção do candidato petista está expressa nas três hipóteses. 
 

 Na verdade não se pode dialogar com quem não está disposto a abrir mão dos seus dogmas autoritários.

Outra dificuldade é que existe um abismo colossal entre o Brasil que o PT quer e o Brasil que nós , eleitores do Bolsonaro, queremos.
 

Mas supondo que o PT quisesse dialogar.  O que teria a oferecer além da oferta de rendição ?
 

A única oferta aceitável seria o PT renunciar ao seu projeto de implantação do socialismo Bolivariano.  Projeto esse que instaurou uma ditadura na Venezuela, com consequências trágicas.
 

Seria  também aceitável que o PT renunciasse as práticas ilegais como o Mensalão e o Petrolão, que causaram danos econômicos e morais ao país.
 

Na verdade o PT não vai renunciar a nenhuma das suas ideias e práticas. O PT tem um projeto e uma dinâmica para se consolidar no poder. Os petistas fizeram uma autocritica e chegaram a conclusão de que "erraram" ao não radicalizar nos 13 anos que (des)governaram o Brasil.
 

Se, para a desgraça nacional, voltarem ao governo farão de tudo para se perpetuarem no poder.
 

Virão como se diz popularmente "com sangue nos olhos",  com espírito de vingança contra todos que se opuseram aos seus interesses.
 

E o primeiro alvo será a Operação Lava Jato e parte do judiciário.  

Pode parecer exagerado mas acredito que o faroeste bolivariano se dará com a libertação do Lula e a prisão do juiz Moro.
 

O bandido prenderá o xerife e posteriormente será canonizado pela seita Lulopetista.
 

O que talvez eles não saibam é que o verdadeiro patriota não verga diante da tirania vermelha e que fará a sua luta incansável em defesa da democracia e dos valores cristãos.
 

Confiamos sempre que Deus é brasileiro e evitará essa tragédia. Entretanto, serão os eleitores que selarão o destino do país. Não por quatro anos, mas pela próxima década.

 Por Omar F.T  
Licenciado e Bacharel em História.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Educação : Um retrato da crise.

Foto: educacao.estadao.com.br

Educação : Um retrato da crise. 

A crise da educação no Brasil é antiga e conhecida por especialistas e leigos. Por mais que a propaganda petista diga o contrário os avanços neste setor tem sido tímidos e incapazes de reverter um  quadro que se mostra endêmico .
 
Os componentes da crise são também conhecidos e exaustivamente debatidos . Principalmente em anos eleitorais , onde pequenos avanços são expostos como troféus políticos desta ou daquela sigla.
 
Uma parte dos especialistas , de orientação marxista, costuma atribuir a fatores econômicos a situação de penúria secular do setor. É claro que o componente econômico deve ser considerado , mas não responsabilizado por todas as mazelas do sistema. 
 
Altos investimentos no setor não garantem o retorno em termos de qualidade , exceto se vierem acompanhados por reformas tanto na estrutura quanto no gerenciamento educacional.
 
O assunto é complexo e não me atrevo a fazer um diagnóstico completo e , principalmente, prescrever o conjunto de medidas capazes de reverter a crise.  Meu artigo pretende apenas fazer uma reflexão sobre determinados aspectos da questão.
 
A crise do sistema educacional é uma crise de gestão e de orientação.  Ela passa pelos gabinetes políticos e chega até as salas de aula. Atinge a base e o topo da pirâmide educacional. É mais perversa no setor público do que no privado , mas seus efeitos contaminam ambos os setores.
 
Os aspectos externos da crise são visíveis. Baixa qualificação da mão de obra ,  remuneração insuficiente ,  baixa qualidade do ensino (em todos os níveis) , evasão escolar no nível básico e intermediário, ensino técnico divorciado do mercado de trabalho , precarização da estrutura física (escolas , laboratórios , bibliotecas etc) , repetência , insuficiência de vagas, grade curricular deficiente, pedagogias populistas e aparelhamento dos órgãos formuladores e gestores da política educacional, entre outros aspectos.
 
Uma mudança de mentalidade no enfrentamento da crise , priorizando a qualidade do que é ensinado e a qualificação de quem ensina pode ser a primeira pedra na construção de um novo projeto educacional.
 
Um aspecto mais recente desta crise , que merece uma atenção especial, diz respeito a degradação da autoridade , tanto do agente educador quanto da família do educando.
 
A visão pedagógica atual minimiza o papel disciplinador do professor e da família , outorgando ao Estado uma tutela impositiva. 

A existência de leis e estatutos não podem cercear o sagrado direito da família e da escola de "impor" modelos morais , aceitos socialmente.   A autoridade é o leme que guia qualquer tipo de organização. E não devemos confundir autoridade com autoritarismo.
 
Problemas disciplinares , dentro e fora da escola , não refletem o grau de liberdade , defendido pelos teóricos da "pedagogia do oprimido" mas tão somente a ausência de responsabilidade e punibilidade que acabam fomentando a anarquia.
 
Parece um problema menor dentro do organograma , porém tem um poder de viralizar ainda mais os demais componentes da crise educacional.
 
Como acredito que a crise servia aos interesses dos que detiveram o poder por 13 anos,  a solução passa, necessariamente, pela substituição da ideologia atual por outra, que sirva a nação e não a um determinado partido. 

Por Omar F.T  
Licenciado e Bacharel em História.

sábado, 28 de abril de 2018

Juventude Manipulada - Parte 2

Foto: educacao.estadao.com.br

Juventude Manipulada - Parte 2 

   Continuando minha análise sobre os perigos de uma "pedagogia marxista-leninista" na formação dos jovens , principalmente no sentido da alienação intelectual e moral do educando, gostaria de citar o excelente artigo do jurista Modesto Carvalhosa no jornal "Estado de São Paulo" , publicado em 25/11 de 2015 , sobre o "Terceiro Congresso da juventude petista", ocorrido no dia 20/11 em Brasilia.
 
Sob o título "A jihad petista" , Carvalhosa discorre sobre as "teses" apresentadas  por uma ala da extrema esquerda , que tem aprofundado raízes na militância juvenil do partido dos trabalhadores, afrontando e ameaçando os alicerces do Estado Democrático.
A deformação intelectual e moral deste grupo demonstra claramente que a "pedagogia" revolucionária, pelo menos a nível partidário , está rendendo frutos podres e potencialmente perigosos à democracia brasileira.
 
O total desprezo às instituições democráticas como o judiciário e o aparelho policial demonstra um grau elevado de irracionalidade seletiva. Partindo de um grupo formado majoritariamente por  jovens a preocupação é ainda maior. Dá para imaginar o grau de periculosidade das novas lideranças do partido. Desprezam as leis , zombam da sociedade que clama por justiça , ameaçam opositores e , por fim , glorificam os delinquentes do partido. A faixa estendida atrás do palanque , chamando condenados no Mensalão de "heróis do povo" é um acinte a sociedade civil e configura apologia ao crime.
 
A tese central do jurista Modesto Carvalhosa é de que o PT abriga em seus quadros uma "seita" política fundamentalista cujo radicalismo encontra paralelo em grupos jihadistas como "Estado Islâmico" e Al-Qaeda ,  entre outros.  O que diferencia o jihadismo islâmico do petista é que o jihadismo petista não usa o terrorismo clássico como arma política. No quesito fanatismo não há muita diferença entre ambos , exceto pelo caráter religioso do primeiro e o pragmatismo político do segundo.
 
A proposta do Ministério da Educação, sob influência petista, de unificação curricular em todos os níveis aciona o sinal de alerta dos democratas. É mais uma tentativa de impor uma agenda Gramcista à nossas escolas. O que obriga professores a seguirem uma cartilha que só interessa ao projeto de hegemonia ideológica das esquerdas.
 
Se no quadro atual a "pedagogia marxista-leninista" conseguiu gestar, nos bancos escolares e nos partidos comunistas, grupos "fundamentalistas" de extrema esquerda, cuja atuação beira a delinquência, o que esperar de um currículo na área das ciências humanas  e sociais contaminado por uma ideologia claramente totalitária ?
 
Como, felizmente, o processo educacional não se faz exclusivamente na instituição escola , se estendendo a outros "atores" sociais, cabe a família a função de acompanhar e zelar pelo aprendizado amplo de seus filhos. Vale adaptar um antigo slogan de uma campanha antidrogas que dizia : "Adote seu filho antes que o traficante o faça".  Para os anos de "chumbo" do esquerdismo eu afirmo : Adote seu filho antes que o PT o faça. 

Por Omar F.T  
Licenciado e Bacharel em História.

sábado, 21 de abril de 2018

Juventude Manipulada - Parte 1

Foto: educacao.estadao.com.br

Juventude Manipulada - Parte 1 

A organização dos estudantes, dentro das escolas , com uma pauta de reivindicações específicas do corpo discente, é prática antiga e nos remete aos antigos "grêmios estudantis".  São, portanto, organizações legítimas, cujas diretorias são eleitas democraticamente pelos estudantes.
 
A atuação destes grêmios está focada em assuntos internos da unidade escolar.  Reivindicam melhorias nos equipamentos da escola, a promoção de eventos culturais, festas comunitárias e também a melhoria da qualidade do ensino. Tudo dentro de um contexto apartidário como deve ser uma organização estudantil preocupada com a educação.
 
A interferência externa nestas organizações, por parte de entidades como a Ubes e a UNE, marcadamente partidarizadas e ideológicas, exerceu pouca influência nas ações estudantis dentro das escolas durante anos.  Entretanto, o recrutamento de lideranças e militantes sempre foi uma ameaça aos propósitos naturais destas agremiações.
 
Com a chegada do PT ao poder, em 2003, este cenário começou a mudar. Influências externas passaram a ser predominantes nas organizações estudantis que foram se unificando em torno de entidades estaduais e nacionais partidarizadas.
 
Depois de 13 anos o que observamos é que as pautas internas das escolas foram  minimizadas em detrimento de pautas externas e abrangentes.
 
O movimento pragmático dos grêmios foi apropriado pelo movimento ideológico da Ubes, UNE e outras organizações de caráter marxista.  A atuação de partidos como o PT, PCdB, PSOL e PSTU passou a determinar o "calendário de lutas" revolucionárias dos estudantes.
 
Se nos anos 80 e 90 , do século passado, a ação ideológica era dirigida prioritariamente para os estudantes universitários, com o Gramscismo, adotado pelo PT nos anos 2000, a ação  ideológica foi verticalizada para atingir as bases do ensino.  Uma ação que conjuga professores militantes, material didático panfletário e infiltração de agentes externos nas escolas.
 
Com a unificação e partidarização dos movimentos dos estudantes secundaristas as antigas reivindicações passaram a ser secundárias no calendário de lutas. Geralmente servem de pretexto para atos políticos como passeatas e a ocupação de escolas e órgãos públicos de administração escolar.
 
Como não ficar impressionado e preocupado com as quase 70 escolas estaduais do Rio de Janeiro, ocupadas e ao mesmo tempo invadidas por estudantes que se "solidarizavam" com a greve dos professores estaduais ? Vemos aí uma perigosa e inadequada simbiose entre o movimento dos estudantes com o SEPE-RJ. A luta dos estudantes não pode ficar a reboque da luta sindical dos professores. Solidariedade é compreensível pois , teoricamente, remunerar melhor os professores é valorizar a educação.  Porém, quando os estudantes fazem piquetes na frente das escolas e , em seguida, invadem os prédios públicos em uma ação orquestrada , feita para afrontar as autoridades, o sinal de alerta deve ser ligado.
 
Infelizmente o nível de debate nestes movimentos ficou engessado pela política sindical e partidária. E para os militantes não importa que o direito dos demais estudantes  seja violado pela ocupação política das escolas.  O que importa é a ação política em si.
 
 O que temos que destacar é que toda essa engrenagem politizada pela esquerda não trouxe qualquer avanço na qualidade da educação pública.  Tanto para alunos quanto para professores.
 
Continuamos a frequentar posições ridículas no ranking internacional . Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) o Brasil ocupou a 60ª posição em 2015 e nada indica que vá melhorar de posição em 2018.
 
No momento em que o Brasil vive a  expectativa de  encerramento do nefasto ciclo petista, temos que pressionar os novos atores políticos a redesenhar o palco e a reescrever o roteiro da educação no Brasil, com mais ciência e menos ideologia.
 
Um ambiente escolar oxigenado por ideias liberalizantes e apoiado por um currículo mais técnico e abrangente pode fazer o contraponto essencial à superação do atraso educacional do país.
 
O que devemos buscar é a  melhora , quantitativa e qualitativa, da educação , tanto na rede privada quanto pública.  É tudo questão de gerenciamento.
 
 De qualquer forma durante um bom tempo seremos obrigados a conviver com as distorções impostas por um modelo,  baseado no Gramscismo, que transforma alunos em agentes passivos e ativos de uma ação doutrinária, esboçada no Foro de São Paulo. 

Por Omar F.T  
Licenciado e Bacharel em História.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A Herança Deseducadora da Esquerda. Parte 2

Foto: olivereduc.com

 A Herança Deseducadora da Esquerda. Parte 2 

 Vou retornar ao tema da politização e partidarização da educação nos  13 anos de PT.
O assunto é da extrema relevância e gravidade.
 
A educação é o "molde" do indivíduo. Se sua formação não se der em um ambiente de liberdade e pluralidade corremos o risco de formar cidadãos "peça" e não cidadãos "autônomos" do ambiente social.
 
Nos regimes Fascista , Comunista e Nazista , a educação ganhou destaque justamente por sua capacidade de formar indivíduos "peça" da máquina estatal.  É o princípio Corporativista que dilui o individualismo em favor da ideia de "coletividade" social. 

Na Corporação o sistema é hierarquizado e as decisões emanam de um poder centralizado que dita as normas e os objetivos do partido e do governo. Decisões colegiadas se dão em um ambiente controlado ideologicamente. Qualquer ideia fora da "pauta" corporativa é rejeitada e tratada como "subversão" de valores.
 
As escolas, nos regimes totalitários, são centros de doutrinação.  A formulação do programa atende aos interesses do partido e do Estado.  Não há diversidade de pensamento. Não se permite o questionamento do que é ensinado .
 
O resultado dessa "lavagem cerebral" pode ser dimensionada historicamente na histeria das massas ovacionando líderes sanguinários como Adolf Hitler , Josef Stalin e Benito Mussolini entre outros.
 
Analisando as provas do ENEM, nos governos petistas, ficava absolutamente clara a determinação do Ministério da Educação em impor um programa socializante e marxista para a rede de ensino médio do país, particularmente na área das ciências humanas.  A ausência de questões de pensadores liberais e a predominância quase absoluta de autores da extrema esquerda transformava o exame em simples verificação do grau de adestramento ideológico do estudante.
 
O prejuízo na formação do jovem , que é ensinado a enxergar a história e a realidade sob uma ótica exclusivista e excludente,  é incomensurável.  Felizmente existem outras variantes no processo de aprendizagem que escapam do controle alienante dos livros e professores militantes.  A internet , a família e os meios de comunicação acabam servindo como links alternativos na formação e informação dos alunos.
 
Enquanto a educação for entendida como mero instrumento de dominação ideológica, servindo aos interesses de um partido , e não aos interesses plurais da nação , teremos que conviver com "exames nacionais" que privilegiam determinados conceitos em prejuízo de um entendimento mais abrangente das ciências humanas.
 
Se por um lado a "pátria educadora" se esforçou no sentido de homogeneizar o ensino das ciências humanas , produzindo um ambiente intelectual favorável ao seu projeto totalitário,  outras áreas do ensino, como a língua portuguesa e a matemática, tem apresentado resultados pífios que nos envergonham diante do mundo.
 
A "pátria educadora" do PT pouco difere, em objetivos, da "pátria doutrinadora" dos regimes mais corruptos e autoritários da história.
 
A função dos professores independentes é oferecer aos alunos uma educação democratizada que aceite a diversidade de pensamento como pilar básico do conhecimento humano. Esta tarefa se torna muito difícil quando um governo usa das suas prerrogativas legais para impor dogmaticamente sua visão autoritária do mundo e da história. 

Por Omar F.T  
Licenciado e Bacharel em História.


quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Herança Deseducadora da Esquerda. Parte 1

Foto: olivereduc.com

A Herança Deseducadora da Esquerda. Parte 1

   Quando alguém questiona a eficácia da política educacional dos governos petistas em 13 anos a resposta é sempre quantificada. São números que revelam apenas um aspecto da questão educacional: A expansão da rede física de ensino com o acréscimo de novas unidades escolares , particularmente no segmento técnico. São os "Pronatecs" cantados e decantados na campanha eleitoral de 2014 pela então candidata a reeleição Dilma Rousseff.
 
 É claro que não podemos subestimar a importância da expansão da rede pública , mas isso não significa, por si só, um ganho na qualidade do ensino. Neste quesito , na última década, o Brasil vem perdendo posições, ocupando hoje o 60º lugar segundo levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avaliou países de todos os continentes. 
    
A educação deve ser vista como um todo  e não apenas no aspecto meramente formal. Escolas bem estruturadas e equipadas servem para instrumentalizar o ensino mas não constituem elementos auto-educativos.  Além das condições materiais é necessário inserir o corpo docente e discente neste processo , bem como a família e os agentes sociais e econômicos da região onde a escola se situa. 
  
Além dos vetores tradicionais é imperioso discutir que conteúdo programático vai embasar o processo educacional. Como a educação é a viga de sustentação do edifício social  é necessário que esteja fincada em valores sólidos como a liberdade e a responsabilidade. 
  
A educação é tão importante para o desenvolvimento de um pais que não pode ser contaminada e aparelhada por ideologias hostis que visam apenas a reprodução de um modelo calcado no ódio e na supressão do individualismo empreendedor.
 
 Infelizmente a educação no Brasil foi precarizada pelos seguidos governos petistas. O Gramcismo  e a chamada "Pedagogia do oprimido" tem reduzido a educação a uma perigosa instrumentalização revolucionária.  A quantidade substituiu a qualidade!  O individualismo , tão importante nas sociedades liberais, foi substituído pelo corporativismo, que tem servido historicamente a regimes totalitários como o nazi-fascismo e o comunismo.
    
É preciso repensar a educação em novas bases. Mais qualidade no ensino e menos manipulação ideológica. Este é o desafio do Brasil nos próximos anos. Remover o entulho esquerdista que tem entravado o desenvolvimento educacional do país. 
  
A educação que serve a um partido e a uma ideologia não serve para o país. 

Por Omar F.T 
Licenciado e Bacharel em História.

sábado, 31 de março de 2018

O Desafio de superar o passado e educar para o futuro

Foto: educacao.estadao.com.br

 O Desafio de superar o passado e educar para o futuro.

É do conhecimento de todos (especialistas e leigos) que a educação é a principal  ferramenta de desenvolvimento econômico de um país. Não faltam exemplos de como a educação alavancou a economia de países destruídos por guerras ou catástrofes naturais. O exemplo mais clássico é o do Japão , derrotado na Segunda Guerra Mundial e com duas cidades destruídas por bombas atômicas.
 
A implantação de um ensino pragmático , voltado para as necessidades materiais do país, conjugado com investimentos em infraestrutura e recursos humanos fez o Japão saltar de um estágio de dependência material e intelectual para o patamar de produtor e exportador de tecnologia.
 
No Brasil, a discussão sobre a importância da educação atravessa nossa história. Professores, pedagogos , filósofos e até políticos tem tratado do assunto com graus diferentes de interesse. O foco também tem variado ao sabor da conjuntura e da orientação ideológica de quem está no poder.
 
Mais importante que a análise das teorias e práticas adotadas, no decorrer do tempo, é  a verificação dos resultados obtidos em nosso sistema educacional.
 
No artigo "8 medidas para melhorar a educação no Brasil sem aumentar os gastos públicos" , publicado no site do Instituto Liberal e assinado por Adolfo Sachsida, são elencados alguns problemas antigos.

" De cada 10 estudantes que concluem o ensino fundamental, 7 não têm o nível  adequado de português, e 8 não tem o nível esperado de matemática. Aproximadamente 50% deles não sabem localizar o Brasil no mapa-múndi. Espantosos 30% deles são incapazes de compreender uma frase simples, o que nos dá uma noção do tamanho do analfabetismo funcional que assola nosso país.
 
No ensino superior, o resultado não é diferente: percentual expressivo de alunos são incapazes de escrever e elaborar frases concatenadas que façam sentido, e que expressem o desenvolvimento de um raciocínio minimamente compreensível.
 
Qualquer pessoa civilizada se espanta com as estatísticas acima. Para qualquer pessoa civilizada os dados apresentados sugerem a necessidade de uma mudança urgente em nosso sistema educacional." (Adolfo Sachsida)

A análise das estatísticas revela um quadro de falência generalizada da educação no Brasil. Do Ensino Fundamental ao Superior, passando pelo Médio, não temos formado cidadãos aptos à contribuir com o desenvolvimento do país.  E a culpa, obviamente, não é dos estudantes ou da maioria dos professores.
 
Nos últimos anos , sob a influência do Lulopetismo, as políticas educacionais foram direcionadas para a expansão da oferta de vagas e de escolas, sem qualquer preocupação em reavaliar a qualidade e a funcionalidade do que é ensinado.
 
O aumento das verbas destinadas à educação tem contemplado apenas os aspectos materiais do sistema, relativizando e até subestimando a educação enquanto filosofia.
 
Em outros artigos tratei dos efeitos nefastos da partidarização das escolas sob a influência do gramscismo. Herança dos 13 anos de tutela petista , psolista e comunista sobre professores e alunos.
 
O grau de alienação entre os estudantes militantes é tão acentuado que rejeitaram a Reforma do Ensino Médio, do governo Temer, que contempla antigas reivindicações de alunos e professores. Rejeição que combina ignorância com oposicionismo pragmático.
 
Fica claro que para a esquerda bolivariana a educação deve ser um instrumento de dominação ideológica. Este modelo cria militantes para uma causa política e não cientistas , técnicos e profissionais liberais para dar suporte ao desenvolvimento do país.
 
Isso explica em parte o "atoleiro"em que a educação brasileira se encontra. Outros fatores , porém, são anteriores a influência esquerdista e dizem respeito a falta de interesse das oligarquias em dar ao país uma educação de qualidade.
 
Voltando ao artigo assinado por Adolfo Sachsida, no site do Instituto Liberal, gostaria de citar algumas medidas propostas pelo autor para melhorar a educação Básica. Algumas medidas já foram discutidas exaustivamente por especialistas, mas não foram implementadas na sua plenitude pelos governos, a nível federal, estadual e municipal.

Objetivamente as medidas propostas são quatro:

1) Aumentar a concentração da carga horária em disciplinas básicas.
 
2) Combater a doutrinação ideológica nas escolas.
 
3) Aumentar a segurança nas escolas.

4) Reduzir as faltas na rede pública e remunerar progressivamente os professores que cumpram metas de produtividade.

O debate sobre como melhorar o nível da educação no Brasil está longe de se esgotar.
Alguns estudos, com efeito, permitem vislumbrar saídas possíveis para a crise.  Neste sentido cabe festejar a MP 746/2016 que reforma o Ensino Médio, dando a este segmento uma funcionalidade que nunca teve.  Talvez por isso a MP tenha sido tão criticada pela esquerda bolivariana, através de estudantes que não estudam e pensadores que não pensam além do seu umbigo ideológico.

Por Omar F.T
Licenciado e Bacharel em História.